As veias das cidades grandes se entupiram com o gigante fluxo de automóveis. O espaço que um carro ocupa – muitas vezes com apenas uma ou duas pessoas dentro – é causa dos congestionamentos em horários de pico.
Temos alternativas para colaborar com melhor mobilidade nas cidades, algumas delas praticadas pelos governantes e outras por nós mesmos.
A Lei da Mobilidade Urbana (12.587/12), implantada em janeiro de 2012, estabelecia que até 2015 os municípios com mais de 20 mil habitantes teriam que dispor de plano de mobilidade. Apenas uma pequena parte das cidades brasileiras concluíram os projetos previstos na Lei. Detalhes sobre o tamanho do problema aqui.
No âmbito público, cabe a nós cobrarmos dos governantes sobre o assunto, para que tenhamos menos burocracia, incompetência e desonestidade. E mais qualidade, diversidade e sustentabilidade na malha viária e no transporte público. Além – deveria ser óbvio – do cumprimento das leis por todos os cidadãos.
No âmbito individual, algumas atitudes também ajudam e muito o trânsito e convivência entre os habitantes da selva urbana. Antes de mais nada o respeito pelo outro, básico. Saber ocupar o espaço que lhe cabe, não mais do que isso. Se costuma andar sozinho em um carro projetado para cinco pessoas, que tal se locomover em um veículo individual?
Ter horários flexíveis para fugir do rush. Adotar o home office, se não puder em todos, ao menos alguns dias da semana é uma boa alternativa. E carona solidária com os colegas de trabalho para os outros dias.
Procurar variar a forma de locomoção de acordo com a situação: metrô, ônibus, duas rodas e pé dois. Para ocupar e viver a cidade de forma harmoniosa e sustentável.
As scooters, além de super estilosas, são leves, econômicas e práticas. Elas são os veículos urbanos por excelência.
